Neste início de ano, estive participando de eventos incríveis e trocando ideias com representantes de várias empresas do setor agropecuário. Uma coisa ficou clara: a busca por novas tecnologias está em alta e o acesso está se democratizando, especialmente para os pequenos e médios produtores rurais.

No entanto, ainda há um abismo entre as tecnologias oferecidas e as necessidades reais do campo. A dificuldade de reunir tudo o que o agricultor precisa em uma única tela persiste. Por isso, a colaboração se torna vital para o sucesso e a maior aceitação dessas tecnologias pelos usuários rurais.

Além disso, não podemos esquecer da importância da questão ambiental na produção agrícola. O agro brasileiro é reconhecidamente sustentável, com práticas como plantio direto, rotação de culturas e agricultura de precisão, além do código florestal e do sucesso do inpEV na coleta de embalagens de defensivos químicos.

No entanto, falta ainda estabelecer métricas claras para verificar e comprovar essas práticas, permitindo que os produtores rurais sejam reconhecidos e tenham vantagens durante a comercialização de seus produtos.

O uso de tecnologias adequadas, que permitam a colaboração entre diferentes sistemas e empresas em prol do agricultor, é essencial. E à medida que o agricultor se torna mais digitalizado e conectado, através de ferramentas como a geospacialização de suas áreas, isso não só contribui para uma melhor tomada de decisão e aumento da produtividade, mas também pode aumentar sua lucratividade, ao comprovar práticas ambientalmente responsáveis.

Em suma, o agronegócio brasileiro é um exemplo de sustentabilidade e contribui significativamente para a economia do país. Vamos continuar trabalhando juntos para promover um futuro ainda mais promissor e sustentável para todos!